As 15 Ações Que Mais Caíram Em 2021 – Maiores Desvalorizações do Ibovespa
Nesse artigo vou te mostrar as maiores desvalorizações do IBOV esse ano, na verdade te mostrarei as 15 ações que mais caíram durante o ano de 2021.
Índice (conteúdo)
O que é IBovespa (IBOV)?
O IBovespa é o índice da Bolsa de Valores brasileira e ele basicamente mede o desempenho geral da nossa Bolsa.
Atualmente o IBOV é formado pelas 93 maiores empresas negociadas em Bolsa. E hoje vou te mostrar quais foram as 15 ações do IBOV que mais caíram em 2021.
As 15 Ações Que Mais Se Desvalorizaram em 2021:
15- Azul Linhas Aéreas (AZUL4) – 38,02%
A Azul Linhas Aéreas foi fundada em 2008 pelo empresário David Neelman, nascido no Brasil e criado nos Estados Unidos. Focada em rotas regionais, a partir do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), a Azul rapidamente conquistou mercado e consumidores, atingindo um milhão de passageiros já no ano seguinte à sua fundação.
Após incorporar a Trip, passou a ser a terceira companhia aérea do Brasil em número de passageiros. Faz mais de 800 decolagens diárias e atende a mais de 100 destinos em todo o território nacional e Exterior, com uma frota de cerca de 140 aeronaves.
Em 2021, a Azul (AZUL4) acumulou uma perda de -38,08%, terminando como a 15º maior queda do ano, um ano muito difícil para empresas dependentes do turismo.
14- Cielo (CIEL3) – 39,55%
A Cielo (antiga Visanet Brasil) é uma empresa de tecnologia e serviços financeiros de meios de pagamento para o varejo. Realiza a captura, transmissão e liquidação financeira de transações com cartões de crédito e débito como adquirente multi-bandeira.
Tem cerca de 1,4 milhão de clientes ativos e está presente em mais de 5.500 municípios brasileiros. Com mais de 2 mil funcionários, tem capacidade tecnológica para suportar 6 mil vendas por segundo.
Entretanto, a Cielo (CIEL3) já cai por 4 anos consecutivos, e em 2021 acumulou uma queda de -39,55%, sendo a 14º ação do IBOV que mais caiu.
13- Bolsa, Brasil, Balcão B3 (B3SA3) – 42,26%
A B3 S/A – Brasil, Bolsa, Balcão é a bolsa de valores oficial do Brasil. A B3 surgiu em 2017, após a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip). Com sede em São Paulo, a B3 é a única bolsa de valores, mercadorias e futuros em operação no Brasil, e uma das maiores do mundo.
2021 não foi o melhor ano para a B3, com a queda da Bolsa, alta da Selic e a popularização das criptomoedas, muitos de seus clientes acabaram migrando seus investimentos durante o ano, provocando uma queda de -42,26% na B3SA3, que foi a 13º maior queda do IBOV.
12- Cyrela Realty (CYRE3) – 44,09%
A Cyrela Brazil Realty é uma das maiores empresas do mercado imobiliário brasileiro na incorporação de empreendimentos residenciais.
Fundada pelo empresário Elie Horn, na década de 1960, a empresa cresceu por meio de aquisições e joint ventures com empresas do setor e também durante o auge do boom imobiliário entre 2010 e 2013.
Esse ano a Cyrela não ficou de fora da lista das ações que mais caíram em 2021. Após acumular uma queda de – 44,09%, CYRE3 foi a 12º ação que mais caiu em 2021.
11- Ecorodovias (ECOR3) – 45,25%
A Ecorodovias Infraestrutura e Logística S.A. é uma empresa do setor de infraestrutura que atua na administração de concessões rodoviárias. Por meio de dez concessões, a companhia é responsável por quase 850 km de rodovias brasileiras do Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do País.
ECOR3 acumulou uma queda de – 45,25% em 2021, quase entrando no top 10 das maiores quedas do ano.
10- Lojas Americanas (LAME4) – 45,42%
A Lojas Americanas é uma empresa de varejo que atua com lojas físicas e comércio eletrônico.
No varejo físico, está presentes em mais de 600 cidades. No comércio eletrônico possui participação majoritárias na B2W digital que administra marcas como Americanas.com, Submarino, Shoptime e SouBarato. Também possui uma uma operação de Marketplace em rápido crescimento.
Essa foi só uma das gigantes do varejo que acabou sofrendo bastante em 2021. LAME4 acumulou uma queda de – 45,42% e foi a “menos pior” do TOP10 ações que mais caíram em 2021.
09- Bradespar (BRAP4) – 46,57%
A Bradespar, companhia de investimento controlada pelo Bradesco, detém cerca de 6% do capital votante da Vale. Embora tenha sido fundada, em 2000, com o objetivo de participar do controle de empresas líderes de segmentos maduros da economia, em 2019, esse é o único investimento no portfólio da companhia.
Apesar de BRAP4 ser o top 9 das maiores quedas, essa classificação não é muito justa, já que o que aconteceu não foi uma queda, e sim uma distribuição de ações da VALE3 para os seus acionistas, que foi descontado no preço de BRAP4.
08- Cogna (COGN3) – 46,87%
A Cogna é uma organização que atua na área de educação, tanto no Ensino Superior Presencial como à Distância, além de Educação Básica. Antiga Kroton, a empresa passou por uma reestruturação em 2019, criando 4 unidades de negócio.
Após ser bastante afetada pela pandemia, COGN3 fechou o segundo ano com grandes perdas, em 2021 ela caiu – 46,87%, sendo a 8º ação do IBOV que mais se desvalorizou.
07- Qualicorp (QUAL3) – 47,76%
A Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros S.A. é uma empresa que atua no ramo de planos de saúde. Ela realiza a administração, gestão e vendas de planos empresariais e coletivos por adesão. Também presta serviços em saúde, atendendo mais de 2,5 milhões de Beneficiários.
QUAL3 acumulou uma perda de -47,76% em 2021, sendo a 7º ação a mais cair durante o ano.
06- IRB Brasil (IRBR3) – 50,86%
O IRB Brasil RE é uma empresa especializada em resseguro. Em termos gerais, a empresa assume o compromisso de indenizar outras seguradoras por prejuízos que possam ocorrer em decorrência de suas apólices. Em troca recebe parte dos prêmios.
Após um grande escândalo fiscal em 2020, a IRBR3 já acumula 2 nos de grandes perdas, em 2021 ela foi a 6º ação que mais caiu.
05- Natura (NTCO3) – 51,56%
A Natura Cosméticos S.A. é uma empresa brasileira que atua com produtos de beleza e de higiene. A marca se destaca pela atuação ambiental, pois prioriza o uso de matérias-primas naturais e promove programas de comércio justo com cooperativas da Amazônia. Foi pioneira ao introduzir embalagens com refis.
Mesmo assim, em 2021 acumulou uma perda de – 51,56%, sendo a 5º ação que mais caiu no ano.
04- Ez tec (EZTC3) – 51,71%
A Ez Tec é uma empresa de capital aberto do setor de incorporação e construção no Brasil. Atua com um modelo de negócio integrado e já lançou mais de 130 empreendimentos. Os negócios da empresa abrangem tanto edifícios residenciais quanto comerciais.
Mais uma empresa do setor imobiliário dentro do top 15 maiores quedas do ano. EZTC3 caiu – 51,71% em 2021, e foi a 4º maior queda do ano.
03- Americanas (AMER3) – 58,23%
Americanas é uma empresa de comércio eletrônico, resultado da fusão em 2006 de Submarino e Americanas.com. Sob seu guarda-chuva, estão ainda marcas como Shoptime e Sou Barato.
O controle acionário da Americanas pertence a Lojas Americanas S/A, dona de mais de 60% do capital social, composto exclusivamente por ações ordinárias (AMER3). Os demais papéis são parte integrante do free float no mercado de capitais.
Como vimos, a Lojas Americanas também fez parte das maiores quedas de 2021, e no caso grande parte dos seus ativos é composta por AMER3, que também caiu bastante em 2021, sendo a terceira maior queda da bolsa.
02- Via varejo (VIIA3) – 67,51%
A Via Varejo é uma empresa brasileira especializada em eletroeletrônicos e móveis. Além de administrar o e-commerce Extra.com.br, a marca opera três grandes redes; Casas Bahia, PontoFrio e Bartira.
Presente em mais de 20 estados, a rede Casas Bahia possui mais de 700 lojas e foi avaliada em R$ 800 milhões. A rede PontoFrio possui mais de 250 lojas e está presente nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Mais uma grande afetada pelo ano de 2021, VIIA3 foi a segunda maior queda de 2021, acumulando uma perda de – 67,51%.
01- Magazine Luíza (MGLU3) – 71,04%
O Magazine Luiza é uma empresa de varejo que atua com lojas físicas e no e-commerce. Atualmente a companhia possui 900 lojas físicas. O marketplace da marca reúne mais de 8 mil vendedores. A empresa também é dona das plataformas Netshoes, Zattini e Shoestock.
Realmente 2021 não foi o ano das varejistas, das 15 ações que mais se desvalorizaram, 5 são varejistas. E para MGLU3 parece que a coisa foi um pouco pior, essa foi a maior queda do ibovespa em 2021, desvalorizando – 71,04%.
Lista Completa Das 15 Ações Que Mais Se Desvalorizaram em 2021:
Quais Foram as 15 Ações Que Mais Caíram Em 2021?
Confira na lista abaixo as ações que mais caíram em 2021:
15- Azul Linhas Aéreas (AZUL4) – 38,02%
14- Cielo (CIEL3) – 39,55%
13- Bolsa, Brasil, Balcão B3 (B3SA3) – 42,26%
12- Cyrela Realty (CYRE3) – 44,09%
11- Ecorodovias (ECOR3) – 45,25%
10- Lojas Americanas (LAME4) – 45,42%
09- Bradespar (BRAP4) – 46,57%
08- Cogna (COGN3) – 46,87%
07- Qualicorp (QUAL3) – 47,76%
06- IRB Brasil (IRBR3) – 50,86%
05- Natura (NTCO3) – 51,56%
04- Ez tec (EZTC3) – 51,71%
03- Americanas (AMER3) – 58,23%
02- Via varejo (VIIA3) – 67,51%
01- Magazine Luíza (MGLU3) – 71,04%
Podemos ver que o setor de varejo foi maioria, além de algumas empresas do ramo imobiliário e outras que já vêm caindo há um tempo.
Vale a Pena Investir Nas Ações Que Mais Caíram Em 2021:
Pode valer a pena investir em algumas, mas cuidado, não é só porque caiu que vai subir.
Muitas dessas ações também fizeram parte das ações que mais caíram em 2020, nem por isso subiram em 2021.
Portanto, o melhor a se fazer é aprender a investir corretamente, escolhendo boas empresas e colhendo bons resultados.
Para isso, recomendo que conheça o meu treinamento completo sobre investimentos, lá você aprenderá a fazer isso da maneira correta.
E aí, você tinha alguma das 15 ações que mais caíram em 2021? Me conta nos comentários abaixo 👇👇👇
Ass: Pedro Nogueira, criador do site Poder Do Investimento e investidor desde 2016.
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